sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Oposição de Esquerda a UNE!

RIO - Uma manifestação de estudantes complicou o trânsito nos arredores do Maracanã, na manhã desta segunda-feira. O grupo passou pela Avenida Radial Oeste, onde chegou a fechar três pistas no sentido Centro. Em seguida, o protesto fechou a Avenida Maracanã, no sentido Tijuca, para depois passar pela Rua Professor Eurico Rabelo. O ponto final dos jovens foi o estádio do Maracanãzinho.

A CET-Rio, a Guarda Municipal e a Polícia Militar acompanham a movimentação dos jovens. O protesto foi promovido por cerca de 400 pessoas que participam do Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional dos Estudantes (UNE). O protesto provocou retenção na região mas, de acordo com a CET-Rio, as vias já foram liberadas.

O Coneb está sendo realizado no estádio do Maracanazinho. Segundo o diretor do Diretório Central da Universidade Federal Fluminense (UFF), Daniel Nunes, os manifestantes fazem parte de um grupo de oposição à atual direção da UNE e, após uma reunião realizada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), também no Maracanã, os estudantes decidiram sair às ruas para protestar contra a proposta do Ministério das Minas e Energias de retomar os leilões do petróleo, inclusive de áreas do pré-sal.

Eles também são contra o aumento para deputados e reivindicam o investimento de 10% do PIB na educação brasileira.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

2011, O ano da Mulher

Rogério Tuma
10 de janeiro de 2011 às 10:32h
Se quiser manter as mesmas taxas de melhora da expectativa de vida do brasileiro, o ministro da Saúde deve cuidar melhor da assistência à mulher e ao recém-nascido. Eles têm recebido pouca atenção no mundo todo. É, contudo, a população mais vulnerável nos países em desenvolvimento e, de acordo com as expectativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a humanidade ficará bem aquém das metas estipuladas para esse segmento.
Se no mundo desenvolvido os resultados são animadores, com novas descobertas para fecundação e melhora das técnicas de parto e suporte ao recém-nascido, no mundo em desenvolvimento é só catástrofe. Nos últimos dias, em Adelaide (Austrália), foi anunciada uma nova medicação a ser comercializada ainda este ano com um fator de crescimento natural, o GM-CSF, que protege embriões artificialmente implantados no útero materno e os tornam mais resistentes.
A fecundação in vitro passa a ter uma taxa de sucesso 20% maior. Mais impressionante é o aumento favorável entre as mulheres que já tentaram fecundação in vitro sem êxito. Essas conseguiram um aumento de 40% na taxa de gravidez.
Outro estudo publicado em janeiro na revista Obstetrics & Gynecology, pela pesquisadora Joy Hawkins, mostrou que, de 1991 a 2002, ocorreu apenas uma morte materna no parto por milhão de nascimentos vivos nos EUA. Isso representa uma redução de mais de 60% em relação à década anterior. De acordo com Hawkins, o resultado deve-se à melhora do monitoramento e das técnicas de anestesia.
Do lado pobre do mundo, o cenário é assustador. Todo ano morrem 8 milhões de crianças com menos de 5 anos e quase 400 mil mulheres durante a gravidez e o parto. Apesar de alguns países asiáticos e africanos terem reduzido pela metade a mortalidade materna, as taxas podem ser até cem vezes maiores do que nos paí­ses desenvolvidos.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, estamos na casa dos 60 óbitos maternos a cada 100 mil nascimentos, número provavelmente subestimado, enquanto os países desenvolvidos beiram a casa dos 10 por 100 mil. Conseguimos uma redução de 35%, enquanto a China, se seus dados forem verdadeiros, reduziu em 75% a mortalidade materna na ultima década.
Existem dados mais preocupantes fora daqui. A Índia, nosso parceiro no BRIC, tem a triste estatística de ser responsável pela morte de 1,8 milhão de crianças nos últimos 20 anos. Óbitos relacionados à violência contra suas mães. Um estudo da Universidade de Saúde Pública de Harvard, divulgado na revista Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine de 4 de janeiro, prenuncia que a Índia não conseguira atingir a meta de redução de 75% na mortalidade materno-infantil pela agressão que as mulheres sofrem pelos seus maridos e pelo pior tratamento que as crianças do sexo feminino recebem por causa do fator cultural.
Um grande problema que a OMS enfrenta ao monitorar o problema é a confiabilidade dos dados. Por isso, no fim do ano passado, criou um comitê para formatar critérios confiáveis da qualidade da saúde materna e do recém-nascido entre os países membros. Os resultados serão apresentados em maio de 2011.Como no Brasil os dados são pouco fiéis e os mais completos apresentados oficialmente datam de 1994, está mais do que na hora de identificarmos qual a verdadeira situação em que nos encontramos. E promover uma melhora considerável na sobrevida das parturientes e sua prole. Também precisamos nos preparar para a geração de baby boomers que surgirá nesta década com a evolução da situação financeira das famílias pobres.
O Ministro da Saúde terá quatro anos para preparar esse terreno e ter mais sucesso que os americanos. Nos EUA, o preço do despreparo por mais de 20 anos obrigou o governo a criar a toque de caixa escolas, empregos e até fabricar guerras para ter onde colocar tanta gente.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

III Simpósio de Pesquisa Estado e Poder

III SIMPÓSIO DE PESQUISA ESTADO E PODER - PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE HEGEMONIAS NO BRASIL CONTEMPORANEO.

Local: UNIOESTE - Campus de Marechal Candido Rondon/PR
data: 28 a 30 de junho de 2011

vou postar mais informações com o tempo! aguardem! ^^

domingo, 2 de janeiro de 2011

ABAIXO A REPRESSÃO


Abaixo a repressão: movimento estudantil e as liberdades democraticas é um livro que traz a tona o Movimento Estudantil da década de 1970, o cenário é praticamente em Porto Alegre, e seus atores, os estudantes da Ufrgs e da Pucrs, as correntes políticas, os Diretorios e centros academicos.

Comprei esse livro na 54º feira do livro de Porto Alegre, num sábado a pós uma reunião do Movimento estudantil da pucrs. e comprei por uma barbada, pela metade do preço e com autografo do proprio escritor. que na época era estudante de Jornalismo na FAMECOS/PUCRS.
O legal, é poder resgatar um pouco dessa memória que está um tanto esquecida pela sociedade, uma memória que está ainda latente na mente de muitas pessoas, só que como estão dispersas não conseguem constituir uma memória coletiva, onde se possa valorizar as experiências coletivas na luta pela democratização do país.
esse livro acabou sendo revelador, ver como os camaradas da década de 70 lutaram contra a ditadura e pelas banderias do ME. ver como eles organizaram as manifestações e como eles conseguiam fazer os panfletos, foi algo valoroso.
E é incrível para mim, um estudante da PUCRS, ver a história do Movimento Estudantil de sua instituição de ensino. poder saber que um dia o Centro Acadêmico Viscode de Maua (CAVM) já foi de luta, que o Centro Acadêmico São Tomas de Aquino (CASTA) organizou um dos melhores festivais de banda do Estado, ver o CAAP da FAMECOS na luta contra a repressão e a ditadura, e mais incrível ainda é saber que o DCE/PUCRS esteve na luta, e enfrentou a ditadura e a reitoria. mas hoje, não faz nada!
ler esse livro acaba de se tornar obrigatório para quem faz ME, para quem está na Luta por uma Educação de Qualidade, por uma Sociedade mais Justa, Humana e Igualitaria.
"Abaixo a Repressão"

sábado, 1 de janeiro de 2011

Revista VEJA e a abolição da Escravidão

Se existisse em 1888, a Revista Veja traria essa capa para o público!

Para aqueles que conhecem a posicionamento conservador e reacionário desta revista. olhar essa imagem que brinca com uma suposta edição de maio de 1888 é apenas chover no molhado.
Em sua tese, Maria Helena Machado, O plano e o pânico: os movimentos sociais na década da abolição, defende que foram os Movimentos Sociais que conseguiram pressionar para a Abolição da Escravidão no Brasil. não foi um ato de benevolência da princesa Isabel e sim a luta dos setores mais marginalizados da sociedade.
já na questão Economica, devemos lembrar, que já existiam inumeros fatores que pressionavam para o fim da escravidão, Inglaterra pressionava no plano internacional, os industriais e oligarcas do Café Paulista faziam uma luta interna pela chegada de mão-de-obra livre (imigrantes). em 1850 com o fim do trafico negreiro, fica mais evidente que a escravidão estava fardada ao fracasso. mas as elites continuaram e levaram até o extremo a utilização de escravos para a produção de Café e outros produtos.

bom, essa brincadeira de trazer uma suposta capa da Revista Veja, apenas serve para mostrar o posicionamento Ideológico que essa revista preserva!